Dificultadores e facilitadores da manutenção dos Postos de Informação de Triatomíneos (PITs) em municípios de alto risco de reinfestação de triatomíneos em Minas Geraisvoltar para a edição atual

BRUNO SILVA AMARAL

Sob orientação de Raquel Aparecida Ferreira
Relevância/justificativa: A vigilância da doença de Chagas (DC) com participação popular consiste na vigilância do domicilio pelo morador e notificação do encontro e encaminhamento de insetos suspeitos de serem vetores da doença1 aos Postos de Informação de Triatomíneos (PITs)2 existentes e distribuídos na zona urbana e rural dos municípios. Na ocasião da instalação de um PIT em um determinado local, a vigilância municipal designa e treina um colaborador voluntário (CV) para receber os insetos levados pela população. Logo, o CV do PIT, assim como a população são atores centrais nesse processo de vigilância com participação popular da DC. No estado de Minas Gerais, atualmente, há um desconhecimento acerca de diversos aspectos relacionados aos PITs, fazendo-se urgente o conhecimento da situação atual: localização dos PITs, produtividade, fatores dificultadores do funcionamento e manutenção, dentre outros aspectos, contribuindo assim na reestruturação da vigilância passiva da doença no estado. Objetivo geral: Analisar os fatores dificultadores e mantenedores dos PITs nos municípios mineiros classificados como de alto risco de reinfestação de triatomíneos nas unidades domiciliares. Objetivos específicos: 1-Analisar o conhecimento e a procura dos PITs pela população de municípios da área de estudo. 2- Entender as condições e as estratégias facilitadoras que conservam os PITs ativos nos municípios da área de estudo. 3-Compreender os desafios, causas e obstáculos que contribuíram para a inatividade ou desativação de PITs da área de estudo. 4- Participar da construção de estratégias e produtos de disseminação dos resultados. Metodologia Objetivo 1 a 3- a metodologia empregada na coleta dos dados para o alcance desses objetivos já foi emprega e está descrita, em detalhes, no relatório do bolsista. Até o final do período de vigência do primeiro ano da bolsa os resultados relacionados aos objetivos 1 a 3 já estarão em processo de tabulação e organização dos dados. Objetivo 1 a 3- dessa forma, para o segundo ano da bolsa, o estudante estará envolvido, primeiramente, na criação de pastas, organizando os questionários aplicados aos moradores dos municípios da área de estudo pelos profissionais da vigilância. Posteriormente, o bolsista transporá os dados desses questionários para uma planilha de excel. Então, ele realizará a análise dos dados, construindo tabelas, gráficos e aplicando os testes estatísticos pertinentes. Objetivo 4: o bolsista participará na elaboração de artigos e resumos para envio às revistas indexadas, e congressos da área de conhecimento (comunicação entre os pares), bem como acompanhará o desenvolvimento e disseminação dos produtos junto a população, por meio da elaboração de pitchs, podcasts, matérias jornalísticas etc. Referências 1-Dias JCP et al. II Consenso Brasileiro em Doença de Chagas, 2015. Epidemiol Serv Saúde. 2016;25:7-86. http://dx.doi.org/10.5123/S1679-49742016000500002. 2-Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em saúde. Guia de vigilância em saúde. 2 ed. Volume único. Brasília: Ministério da Saúde; 2017 Disponível em: https://portalarquivos2.saude.gov.br/images/PDF/2017/outubro/16/Volume-Unico-2017.pdf Acesso em 07 jan. 2020
Palavras-chaves:PARTICIPAÇÃO POPULARVIGILÂNCIA ENTOMOLÓGICATRIATOMÍNEOS Área de conhecimento (CNPq): Saúde Coletiva Linha de pesquisa na FIOCRUZ: 16.1. Vigilância epidemiológica