INVESTIGAÇÃO DA ATIVIDADE ANTIPARASITÁRIA E IMUNOMODULADORA DE CANDIDATOS A FÁRMACOS ANTICHAGÁSICOSvoltar para a edição atual

Daniele Santana de Sousa Oliveira

Sob orientação de Valéria Pereira Hernandes e POLICARPO ADEMAR SALES JUNIOR
A Doença de Chagas é um grave problema de saúde pública no Brasil, sendo considerada, ainda, negligenciada e endêmica. Atualmente, considerando que o uso de Nifurtimox no Brasil não é permitido, seu tratamento é realizado apenas com Benzonidazol, que, no entanto, apresenta muitas limitações, expondo a necessidade de desenvolvimento de novas terapias (SILVA, 2018). Usada como ferramenta para o planejamento de fármacos, a hibridização molecular tem consiste em incorporar, na mesma estrutura química, dois farmacóforos reconhecidamente bioativos em determinados alvos, com vistas a obter sinergismo, redução da toxicidade, além de outros efeitos benéficos. Recentemente, o Laboratório de Síntese Orgânica Aplicada a Fármacos do Departamento de Ciências Farmacêuticas-UFPE, sob a coordenação do Prof. Dr. Antônio Rodolfo de Faria, desenvolveu uma série de híbridos contendo núcleos 2-isoxazolina e tiazol, para avaliação de seu potencial antitripanossoma e antileishmania. Submetidos a ensaios tripanossomicidas in vitro, compostos da série sintetizada se mostraram altamente ativos e seletivos, sendo, então, selecionados para ensaios in vivo em camundongos como modelos experimentais.
Palavras-chaves:ATIVIDADE BIOLÓGICADOENÇA DE CHAGASCOMPOSTOS INÉDITOSTRYPANOSOMA CRUZIATIVIDADE ANTI-PARASITÁRIAATIVIDADE IMUNOMODULADORAAPOPTOSETIOSSEMICARBAZONASTIAZOLIDINONICOS.FÁRMACOSATIVIDADE ANTIPARASITÁRIA Área de conhecimento (CNPq): Imunologia Linha de pesquisa na FIOCRUZ: 26.6. Triagem biológica de produtos naturais e substâncias sintéticas na busca de novos fármacos