Triagem de novos compostos para aplicação da terapia da exacerbação aguda da DPOC induzida pela infecção com o vírus Influenza H1N1.voltar para a edição atual

HOZANA BEATRIZ DA SILVA SANTOS

Sob orientação de TATIANA PAULA TEIXEIRA FERREIRA e PATRICIA MACHADO RODRIGUES E SILVA MARTINS
A doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) representa um grave problema de saúde pública, devido a sua alta prevalência global. As manifestações clínicas dessa doença progressiva incluem, bronquite crônica, falta de ar e enfisema. Este último, se caracteriza pela destruição das paredes alveolares, o que leva a um quadro de hiperinsuflação pulmonar devido a perda da elasticidade do pulmão, quadro este que compromete a função pulmonar dos pacientes. O desenvolvimento do quadro enfisematoso esta estreitamente relacionado com o tabagismo, e as principais células inflamatórias envolvidas nessa resposta são os macrófagos, neutrófilos e linfócitos. Durante o processo inflamatório na DPOC, diversos mediadores são liberados, como espécies reativas de oxigênio, citocinas e quimiocinas, que vão contribuir para a intensificação do processo inflamatório e dano tecidual. Dano este que é irreversível e altera a capacidade e estrutura pulmonar. Os tratamentos disponíveis na clínica atualmente não são muito eficazes, assim é justificada a busca por alternativas terapêuticas eficientes para estes pacientes. No contexto de doenças pulmonares crônicas, um importante alvo terapêutico são as enzimas fosfodiesterases (PDEs), em especial a PDE4. Neste cenário a PDE4 se destaca, sendo considerada um importante alvo terapêutico no caso de doenças de caráter inflamatório. Desta forma, o projeto em questão visa, identificar o efeito terapêutico de derivados N-metil-N-acilidrazônico (NAHs), sulfonamídicos e sulfonilidrazônicos, como fármaco anti-inflamatório/ antienfisematoso na DPOC. Para isso, camundongos C57BL/6 fêmeas os animais receberão 40 µL de solução contendo 0,2 UI de elastase (PPE – Sigma Aldrich) por aspiração orofaríngea. Os animais controle receberão igual volume de salina. Os animais serão avaliados 1 ou 14 dias após a instilação. Os ensaios serão realizados no laboratório de Inflamação pela equipe autorizada a frequentar o mesmo, incluindo a bolsista de iniciação científica.
Palavras-chaves:XXXXDOENÇAS PULMONARES CRÔNICASINFLUENZATERAPIA Área de conhecimento (CNPq): Farmacologia Linha de pesquisa na FIOCRUZ: 5.4. Estudos celulares, bioquímicos e moleculares do processo inflamatório, mecanismos fisiopatológicos e perspectivas terapêuticas nas respostas inflamatórias local e sistêmica