Análise proteômica do envelhecimento da pelevoltar para a edição atual
Ana Beatriz Lyrio Lajas
Sob orientação de Paulo Costa Carvalho e Amanda Caroline Camillo de Andrade
A pele é um órgão essencial para a regulação de diversas funções no organismo, sendo uma interface entre o ambiente interno e externo (BICKERS et al., 2006). Com o envelhecimento as células da pele são progressivamente danificadas afetando a organização normal da pele e a capacidade de reparo tecidual (BONTÉ et al., 2019). Essas alterações da pele demonstraram ter um impacto significativo, e podem causar considerável desconforto e incapacidade de interação. Por representarem uma ameaça significativa ao bem-estar, saúde mental, capacidade de função e participação social, sendo estabelecida como uma medida de deficiência amplamente definida pela Organização Mundial da Saúde como uma baixa capacidade da pessoa em interagir e se envolver nas relações interpessoais (FRANCISCO A. TAUSK, 2010). Com isso, desenvolver novas metodologias para o estudo molecular da pele é fundamental para auxiliar na prevenção e redução da degenerescência do tecido ao longo da idade. A informação funcional dos genes é caracterizada pelo proteoma, sendo a proteômica a definição do conjunto de técnicas utilizadas para elucidar o proteoma (EIDHAMMER et al., 2007), conjunto de proteínas expressas por um sistema biológico ( células, tecidos, órgãos e fluídos biológicos) em um determinado momento ou estado fisiológico (WILKINS et al., 1996). A proteômica possui estreita ligação entre o genótipo e fenótipo, tornando-se uma ferramenta de grande valia para este projeto; na identificação de biomarcadores de modo a esclarecer as alterações na saúde da pele (VOGEL; MARCOTTE, 2012). Neste projeto, pretendemos comparar o proteoma da pele de 20 mulheres com menos de 30 anos versus mais de 60 anos por espectrometria de massas utilizando metodologia não invasiva para coleta do material de pele.