IMPACTO DA DISFUNÇÃO MINERAL ÓSSEA NA EXAUSTÃO CELULAR DE LINFÓCITOS T EM PESSOAS VIVENDO COM HIV/AIDS SOB TRATAMENTO ANTIRRETROVIRALvoltar para a edição atual

Ana Renate Nogueira Mariano Niewiorowski

Sob orientação de YURY OLIVEIRA CHAVES e Paulo Afonso Nogueira
A senescência celular que acompanha o envelhecimento altera a fisiologia e a capacidade de replicação das células normais do organismo e está diretamente relacionada a capacidade proliferativa e regenerativa. A longo prazo, promover um cenário imunológico conhecido como exaustão das células T. Estas alterações têm papel significativo no aumento do risco de desenvolvimento da osteoporose. O projeto pretende definir o perfil epidemiológico de imunossenescência nas PVHA sob tratamento antirretroviral que apresentam disfunção mineral óssea. Trata-se de um estudo observacional, transversal, prospectivo com PVHIV atendidas no ambulatório da FMT-HVD. Os resultados têm demonstrado que a fragilidade das PVHA estão associadas a alterações na desidrogenase lática e VLDL e principalmente pela elevação da quantidade fosfatase alcalina e de cálcio. Um perfil de exaustão celular em linfócitos que expressam CTLA-4high e PD-1high caracterizado pela baixa expressão de marcadores como IFNy, CD69 e CD28 foi observado e associado a desmineralização óssea, a baixa capacidade proliferativa dos linfócitos CD4 e CD8 circulantes e exaustão celular tem se mostrado fortes indicadores de senescência podendo, com isso, impactar o manutenção da imunidade em PVHA em uso de TARV e indiretamente com a desmineralização óssea.
Área de conhecimento (CNPq): Imunologia Linha de pesquisa na FIOCRUZ: 5.2. Imunobiologia e imunorregulação, imunopatologia das infecções, das doenças crônicas não transmissíveis e das alergias