Diversidade genética do HIV-1 em indivíduos sob terapias antirretrovirais com inibidores de integrasse em Manaus – AMvoltar para a edição atual

GABRIELA ARAUJO VIEGAS DA ROCHA

Sob orientação de Paulo Afonso Nogueira e YURY OLIVEIRA CHAVES
A necessidade de uso contínuo da TARV e a alta diversidade do HIV pode levar a uma seleção de cepas virais resistentes, o que diminui ou anula a ação desses medicamentos. Estudos já relatam a presença de mutações de resistência cruzada entre antirretrovirais inibidores de integrase em PVHA com falha virológica, podendo assim favorecer a progressão da infecção do HIV. O objetivo do projeto foi verificar a diversidade genética do HIV-1 e mutações de resistência a medicamentos em indivíduos sob terapia antirretroviral com inibidores de integrase em Manaus-AM. Para fazer o levantamento dessas informações, foram recrutadas 42 pessoas que apresentaram falha terapêutica. As informações epidemiológicas demostram que 45% (n=19) das pessoas são do sexo feminino, e 55% (n=23) do sexo masculino, com idade média 45 anos (20 – 71), em relação a orientação sexual 76% (n=32) heterossexual, 16% (n=7) homossexual e 3% (n=3) bissexual. Em relação ao tempo de tratamento, a média é de 9 anos (4–11), curiosamente, 23% (n=10) estavam em uso de Dolutegravir ou Raltegravir. As PVHA apresentavam baixíssimos níveis de CD4 em média de 165 cels/mm3 (7 – 1530), e Carga viral(log) 4 (2–7). Os estudos de diversidade molecular do HIV-1 contribuem para melhor compreensão da diversidade, epidemiologia da região e os subtipos, pouco descrito na literatura.
Área de conhecimento (CNPq): Biologia Geral Linha de pesquisa na FIOCRUZ: