Avaliação da Nova Metodologia Laficave para Impregnação de Papéis com Malathionvoltar para a edição atual

JOAO SIMAO SILVA GONCALVES

Sob orientação de JOSE BENTO PEREIRA LIMA e CYNARA DE MELO RODOVALHO
Instituto Oswaldo Cruz - FIOCRUZ Resumo do Subprojeto - Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (PIBITI) Avaliação da Nova Metodologia Laficave para Impregnação de Papéis com Malathion João Simão Silva Gonçalves O controle químico de insetos vetores é uma importante estratégia para interromper a transmissão de patógenos. No entanto, o uso intenso de pesticidas em diversas áreas humanas leva à seleção de populações de insetos resistentes a inseticidas, sendo uma ameaça global ao controle de doenças cujos patógenos são transmitidos por vetores. O uso racional destes compostos é uma das formas de mitigar a disseminação da resistência em populações naturais de insetos, sendo o monitoramento recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para os planos nacionais de combate a insetos vetores. Neste sentido, a realização de ensaios de susceptibilidade é um dos principais pilares do MRI, requerendo infraestrutura laboratorial e equipes capacitadas, bem como insumos produzidos com padrão de qualidade reconhecido e indicado pela OMS, a fim de que os resultados sejam comparados ao longo do tempo e entre diferentes laboratórios. Os ensaios OMS com insetos adultos utilizam papéis impregnados com doses diagnósticas de inseticidas usados em Saúde Pública, além de kits relacionados, atualmente produzidos e comercializados exclusivamente pela Universidade da Malásia. Todavia, este único centro não tem sido suficiente para prover as demandas dos países, fazendo a descentralização dessa produção necessária. A OMS selecionou o LBCVIV (antigo LAFICAVE) como opção para suprir esta necessidade, ao menos, para os países das Américas, em reconhecimento a sua expertise. Após workshop realizado na Malásia, algumas adaptações e modificações do método de impregnação do LBCVIV tornaram-se necessárias e novas avaliações são fundamentais para validação desse método e confirmação de sua eficácia. Sendo assim, a realização dos bioensaios, bem como as análises cromatográficas dos papéis, são importantes para verificação da distribuição do inseticida, prazo de validade e número de vezes que os papéis podem ser usados. Os resultados obtidos vão contribuir para que a OMS aceite e reconheça os papéis produzidos pelo LBCVIV.
Palavras-chaves:MONITORAMENTORESISTÊNCIA A INSETICIDASPAPÉIS IMPREGNADOSTESTE DE TUBOS OMS Área de conhecimento (CNPq): Parasitologia Linha de pesquisa na FIOCRUZ: 1.1. Biologia de vetores ou hospedeiros de doenças humanas e animais