Mulheres na rede e as estratégias de enfrentamento à Covid 19 numa perspectiva interseccionalvoltar para a edição atual

Maria Luisa Pires da Silva

Sob orientação de LIANA MARIA IBIAPINA DO MONTE e JACENIR REIS DOS SANTOS MALLET
Sabe-se que historicamente os movimentos sociais se constituem em ações coletivas de mobilização cuja finalidade é transformar a ordem social existente. No mundo contemporâneo isso não é diferente, e com o advento da internet, a forma de organiza-se socialmente mudou. As mulheres então se apropriam desse instrumento como uma ferramenta política para fazer sua voz ecoar em vários cantos, mas esta é uma ferramenta limitada, uma vez que apenas determinados grupos têm acesso a esse instrumento. O Objetivo é explorar o alcance da interseccionalidade a serviço do ciberfeminismo e do conceito de mulheridades, colocando no novo cenário como as mulheres estão se organizando virtualmente no contexto da pandemia, acompanhando alguns perfis de coletivas no Nordeste e o alcance de grupos historicamente colocados à margem da sociedade. A metodologia é um estudo bibliográfico de revisão da literatura a partir dos principais temas de forma associada. Espera-se identificar com essa pesquisa o que a literatura já tem apontado, que mesmo em contextos adversos as mulheres têm dados respostas através de organizações solidárias e coletivas a sair de situações de crises expondo estruturas de opressões e sobretudo, aprender com esses grupos formas de ser articular em rede.
Área de conhecimento (CNPq): Serviço Social Linha de pesquisa na FIOCRUZ: 12.1. Gênero e saúde, sexualidade e saúde reprodutiva