Análise do matrisoma tumoral e sua relação com marcadores prognósticos em modelo espontâneo canino de câncer de mama em estadio avançadovoltar para a edição atual
Bruno Sousa de Almeida
Sob orientação de KARINE ARAUJO DAMASCENO e Carlos Gustavo Regis da Silva
O desenvolvimento de metástase em pacientes com câncer de mama ainda é a principal causa de morte e o enfrentamento desta fase da doença é um grande desafio para a diminuição das taxas de mortalidade. O conhecimento sobre os inúmeros mecanismos envolvidos nas etapas prévias ao processo da metástase ainda não está completamente elucidado. As interações existentes entre as células neoplásicas e o microambiente circunjacente são extremante relevantes para o curso da doença. Neste contexto, a matriz extracelular (MEC) sofre modificações induzidas pelas células cancerosas, células inflamatórias e pelas próprias células do estroma e contribui para a manutenção de um microambiente favorável à invasão e desenvolvimento de metástases. A MEC pode alterar sua constituição e sofrer remodelação antes mesmo que as etapas iniciais de progressão tenham ocorrido e, desta forma, contribuir para proliferação, migração e sobrevivência das células cancerosas. A nossa proposta tem por intuito caracterizar a constituição desta MEC, suas alterações morfológicas e correlacionar os achados com fatores prognósticos em casos de carcinomas mamários espontâneos em modelo canino com estadio avançado.