Estudo da distribuição de células B e senescência no baço de pacientes com leishmaniose visceral gravevoltar para a edição atual
Erina Masayo Alves Hassegawa
Sob orientação de Washington Luis Conrado dos Santos e Reginaldo Brito dos Santos Junior
Alterações no baço, na leishmaniose visceral (LV), ocorrem de maneira progressiva. Inicialmente, há hiperplasia que evolui para atrofia e profunda desorganização estrutural do tecido linfoide. Em cães, tais alterações estão associadas à alta carga parasitária e maior número de sinais clínicos e coinfecções. Em hamsters, a desestruturação esplênica está associada à expressão de CDKN2A, um gene associado a senescência celular. Não obstante, sabemos pouco sobre a desestruturação da polpa branca (PB) do baço na LV humana. A esplenectomia terapêutica contribui para o controle de formas graves redicivantes da LV, sugerindo que a desestruturação do baço contribui de maneira ativa para o agravamento da doença. Nesse trabalho, objetivamos avaliar a distribuição de células B e células senescentes, e correlacionar com a desorganização esplênica em pacientes humanos com LV grave.